Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2019), com ocorrência nos estados da BAHIA, municípios de Cairú (Harley 28438), Conde (Jost 168); ESPÍRITO SANTO, municípios de Atílio Vivácqua (Fontana et al. 3176), Santa Leopoldina (Lírio 1006), Santa Teresa (Thomaz 1666); PARANÁ, município de Bocaiúva do Sul (Dusén 11984), Campina Grande do Sul (Hatschbach 34309), Guaraqueçaba (Hatschbach 30926), Guaratuba (Hatschbach 9680), Marumbi (Hatschbach 83), Morretes (Hatschbach 20199), Paranaguá (Souza et al. 1296), Piraquara (Hatschbach 1078), Quatro Barras (Roderjan 1107), Tijucas do Sul (Poliquesi 35); RIO DE JANEIRO, municípios de Angra dos Reis (Brade 14908), Nova Friburgo (Martinelli 12256), Rio de Janeiro (Duarte 4861); SANTA CATARINA, municípios de Campo Alegre (Smith 7388), Joinville (Reitz 5631), São Bento do Sul (Schwirkowski 40B); SÃO PAULO, municípios de Angatuba (Torres 1), Cananéia (Barros 916), Iguape (Rossi 1296), Juquitiba (Polisel 917), Ubatuba (Padgurschi 71); TOCANTINS, município de Dianópolis (Costa 136).
Árvore de até 20 m de altura, endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2019). Conhecida popularmente como carne de vaca, foi coletada Floresta Ombrófila Densa e Floresta Ombrófila Mista associados a Mata Atlântica nos estados do Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo; e ao Cerrado no estado Tocantins. Apresenta distribuição ampla, EOO= 1190453 km² e AOO= 172 km². Roupala consimilis possui coletas recentes e ocorrência confirmada dentro dos limites de Unidades de Conservação de Proteção Integral. Além disso A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018) e em três dos territórios que serão contemplados por Plano de Ação Nacional (PAN) territorial. A espécie ocorre em múltiplas fitofisionomias e em distintos domínios fitogeográficos, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua sobrevivência na natureza. Assim, foi considerada como Menor Preocupação (LC) neste momento, demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e tamanho populacional) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua conservação na natureza.
Espécie descrita em: Bot. Jahrb. Syst. 12(1-2, Beibl. 27): 11 (1890). Nome vulgar: carne de vaca (Sudeste) (Flora do Brasil 2020 em construção, 2019).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 5.3 Logging & wood harvesting | locality,habitat | past,present,future | regional | high |
O município de Conde com 96464 ha possui 23550 ha que representam 24% da Mata Atlântica original do município (SOS Mata Atlântica/INPE - Aqui tem Mata, 2019). O município de Atílio Vivacqua com 22345 ha possui 2547 ha que representam 11% da Mata Atlântica original do município (SOS Mata Atlântica/INPE - Aqui tem Mata, 2019). O município de Santa Teresa com 68316 ha possui 13933 ha que representam 20% da Mata Atlântica original do município (SOS Mata Atlântica/INPE - Aqui tem Mata, 2019) | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.3 Livestock farming & ranching | locality,habitat | past,present,future | regional | high |
O município de Conde com 96426 ha tem 18% de seu território (16943 ha) convertidos em pastagem (Lapig, 2019). O município de Atílio Vivacqua com 222345 ha tem 56% de seu território (12498 ha) convertidos em pastagem (Lapig, 2019). O município de Santa Leopoldina (ES), com cerca de 71809 ha, contém 17% de sua área convertida em pastagens (Lapig, 2018). O município de Santa Teresa com 68315 ha tem 12% de seu território (8449 ha) transformados em pastagem (Lapig, 2018). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 5.3 Logging & wood harvesting | habitat | past,present,future | regional | high |
A Floresta Ombrófila Mista apresenta estratos nem sempre bem definidos, uma vez que seus remanescentes encontram-se atualmente fragmentados e degradados, devido à intensa exploração madeireira, principalmente de espécies de grande valor econômico. Ademais, o desmatamento aliado à conversão das áreas florestais para outros usos do solo, como agricultura e pecuária com roçadas periódicas do sub-bosque e regenerantes, têm contribuído com estas alterações estruturais. No entorno do fragmento florestal há pastagens com bovinos e indícios de exploração madereira (Vibrans et al., 2013). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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1 Land/water protection | on going |
Estação Biológica de Santa Lúcia (Kollmann 633); Parque Nacional da Tijuca (Ducke 388); Estação Ecológica Juréia-Itatins (Rossi 1296), Parque Estadual da Serra do Mar (Padgurschi 71), Estação Ecológica de Angatuba (Torres 1) |
Ação | Situação |
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5 Law & policy | needed |
A espécie ocorre em territórios que possivelmente serão contemplados por Planos de Ação Nacional (PANs) Territoriais, no âmbito do projeto GEF pró-espécies: todos contra a extinção: TER33 (ES), TER32 (RJ) e TER19 (PR). |
Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). A espécie será beneficiada por ações de conservação que estão sendo implantadas no PAN Rio, mesmo não sendo endêmica e não contemplada diretamente por ações de conservação. | |
Referências:
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Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |